Os escritores da Bienal

Este é o último post que eu escrevo sobre a Bienal. Estou muito feliz em fazer este blog. Acho que foi o maior presente que eu recebi neste ano. Com ele estou conhecendo um monte de escritores. E os comentários e e-mails que eu tenho recebido. Vocês nem imaginam como eu gosto quando eu falo de um escritor e ele vem aqui no blog, deixa um comentário ou manda um e-mail. Nunca pensei que isso fosse possível: os escritores que eu leio, lerem o que eu escrevo.  E os escritores que eu conheci na Bienal, então. Foram tantos, que não vai dar tempo de falar de todos.

Mas ainda tem uma coisa muito importante que eu estou sentindo falta no blog: dos comentários dos meninos e meninas da minha idade. No começo eles comentavam, diziam que estavam gostando do blog, que iam ler o livro que eu li e até sugeriram que eu lesse um livro que eles tinham lido. Depois eles pararam de comentar. Queria tanto que eles voltassem. Acho que eu vou pedir ajuda para a minha professora e ver se ela tem alguma ideia. Bem, agora eu vou falar um pouco dos escritores que eu conheci na Bienal, dos que eu vi, dos que eu não vi e dos que eu vi de longe.

No primeiro dia que eu cheguei à Bienal eu conheci a Maria Vianna. Ela trabalha como editora de livros. Ela é muito bacana! Disse que está acompanhando o meu blog e que está adorando. Cada pessoa que a gente encontrava ela dizia: – Esse é o Heitor, ele tem um blog, chama-se Blog do Le-Heitor. Você precisa ver como é bonito o blog dele! Ela fez a maior propaganda do meu blog. As primeiras escritoras que eu conheci nesse dia foram a Anna Claudia Ramos e a Sandra Pina. Elas são do Rio de Janeiro. A Sandra até deixou um comentário aqui no blog. Quero encontrá-las de novo, quando elas voltarem a São Paulo. Depois a Maria me apresentou a Rosinha Campos, que é de Recife e estava lançando um livro que se chama Maria que Ria. Pensei que fosse uma homenagem a Maria Vianna, por que ela é muito risonha, mas não era não.

Depois encontrei a Paula (eu já falei dela aqui no blog). Ela me mostrou a Aline Abreu, que estava passando por um estande. – Corre Heitor, vamos falar com a Aline, ela é muito legal! Naquele dia a Bienal estava cheia de gente. Corremos, corremos, mas não conseguimos alcançá-la. Perdemos a Aline de vista. Ela é ilustradora e também escreve livros e deixou um comentário no blog. A Paula também me apresentou a Luciana Savaget. A Luciana é jornalista, já fez muitas viagens e tem um monte de livros publicados. Ela também já viu o meu blog e até me mandou um e-mail. Conheci a Ingrid Biesemeyer Bellinghausen (espero que eu não tenha errado o nome dela). A Ingrid escreveu um monte de livros infantis. Ela tem um livro chamado Mundinho que eu li quando estava no primeiro ano.

No outro dia o pessoal da Sintaxe me apresentou ao Adriano Messias. Ele escreveu uma série de livros que se chama Contos para não dormir e que tem histórias de assombração. Eu vou ler um desses e se eu não morrer de medo eu volto aqui e conto para vocês. Outro escritor que eles me apresentaram e até me levaram ao estúdio de uma rádio para eu acompanhar a entrevista dele foi o João Bosco Bezerra Bonfim. Ele mora em Brasília e estava lançando um livro chamado Um pau-de-arara para Brasília. Ele é especialista em literatura de cordel, autografou um livro para mim e até fez uma dedicatória em verso. Vou ler esse livro e depois quero conversar com ele para saber mais sobre cordel.

Conheci também o Jeosafá Fernandez Gonçalves, que estava lançando dois livros infantis e outro dirigido ao professor, sobre como ensinar poesia na escola. Também conheci a Thereza Christina Rocque da Mota, que tem uma editora especializada em poesia e que estava lançando um livro chamado A vida dos livros, que já foi um blog e que conta o dia a dia do trabalho de fazer livros. Conheci a Eliana Sá, que estava lançando um livro infantil, que trabalhou na editora Globo e hoje tem sua própria editora, a Sá Editora. Conheci a Neuza Lozano Perez que lançou um livro sobre o Curupira e que também tem um blog e a Miriam Portela, que eu já falei dela no outro post. Conheci o Rafael Cortez do CQC, que gravou o audiolivro Quincas Borba, do Machado de Assis, pela editora Livro Falante.

Laerte na Bienal
Também encontrei – e já falei no outro post – a Katia Canton e o Jorge Miguel Marinho. A Katia deixou um comentário no blog e o Jorge já me mandou uns e-mails. Conheci a Tati Móes, ilustradora que morava em Recife e agora está em São Paulo, e o Ale Jordão, artista plástico que fez um livro de imagens com o cachorro dele. Também encontrei e conheci pessoalmente o Laerte. Já falei dele em outro post. Ele fez uma dedicatória para mim no livro dele. Não encontrei o Marciano Vasques. Ele tem um monte de livros infantis e já fez uma pequena biografia da Tatiana Belinky. Ele também tem um blog e já me mandou uns e-mails dizendo que gostou do meu. No dia do lançamento dele eu não pude ir à Bienal. Que pena!

Ah, teve também dois escritores bem famosos que eu só consegui ver de longe: o Ziraldo e o Maurício de Souza. As filas eram muito grandes para falar com eles e pegar autógrafos.

Depois de conhecer e conversar com tanta gente, não vai me faltar assunto para os próximos posts.

Compartilhe:
  • Facebook
  • Twitter
  1. Oi, Ingrid! Eu também adorei te conhecer. Depois vou ver o seu site e vou querer te entrevistar para colocar aqui no blog

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *