Visitei uma editora.

Como eu prometi no primeiro post, vou falar um pouco da minha visita à Editora Biruta. O motorista da editora veio me buscar em casa, depois deles conversarem com a minha mãe pelo telefone. No caminho já fui puxando um papo com o motorista, o nome dele é Atanael, quis saber se ele gostava de trabalhar na editora e se era bom trabalhar para pessoas que fazem livros. Ele disse que gostava, sim. Eu comentei que fazer livros deve tornar as pessoas boas e ele respondeu que ler, também torna as pessoas melhores. Depois desse e de outros “papos cabeça”, como diz minha tia, chegamos à editora.

Eles me receberam com suco de laranja e bolo feitos pela Eliana que trabalha na copa. A Eny, que junto com a Mônica são as editoras e responsáveis “pela escolha dos títulos e dos originais que serão publicados” foi abrindo e me contando um pouco da história de todos os livros que ficam numa estante, logo na entrada da casa. Ela me explicou que, além de selecionar textos de autores brasileiros para publicação, também vai todo ano para uma feira de livros infantis e juvenis na cidade de Bolonha, na Itália. “Lá é o lugar onde todas as editoras do mundo compram os direitos para publicar os grandes autores internacionais em seu país, e a Editora Biruta não poderia ficar fora dessa”. A Eny tem um assistente, o Rafael, um rapaz cheio de ideias.

Depois veio a Thais conversar comigo e me mostrar outros livros. Ela quem vai às feiras e fica no estande da editora, divulgando e vendendo os livros da Biruta. Eu acho que ela leu todos os livros de lá, pois ela sabe a história de todos eles. Daí eu fui para outra sala da casa e vi um moço concentrado no meio de muitos papéis e perguntei o que ele fazia. O nome dele é Edinaldo, ele é o gerente da editora e cuida também das contas e dos pagamentos da empresa. Mas ele não faz isso sozinho, a Jéssica o ajuda nesse trabalho, ela também faz a remessa dos livros que saem do estoque e vão para as Livrarias. Quem cuida do estoque dos livros é o Ursino. Ele também cuida do site. Ele me mostrou o site. É bem bacana. Lá tem todos os livros da editora.

Também conheci a Beatriz. Ela me falou que é estagiária – deve ser bacana ver na prática o que se aprende na Faculdade. Ela faz revisão de texto e ajuda a Elisa que é a produtora editorial. O produtor editorial cuida para que os textos fiquem certinhos, do jeito que a gente vê, quando os livros já estão prontos. Mas um livro não é só texto: tem a diagramação, as ilustrações, a capa e o projeto gráfico. Quem faz a diagramação e cuida da arte dos livros é a Monique. A editora contrata os ilustradores e muitas vezes, faz o projeto gráfico em escritórios especializados nessa área. Depois de pronto o livro tem que ser vendido para que a editora ganhe dinheiro e possa fazer mais livros. Para isso tem o Denis, que divulga os livros nas escolas e nas livrarias.

Eu gostei muito de conhecer a Editora Biruta. Foi muito bacana. O pessoal é muito legal. Me deram muita atenção e responderam todas as minhas perguntas. Eu acho que fazer livros, torna sim, as pessoas boas. Um dia desses quero conhecer outra editora. Quem sabe eu receba outro convite. Espero!

Compartilhe:
  • Facebook
  • Twitter

Como ganhei um blog.

Oi, Tudo bem?

Então, outro dia estava lendo um livro irado, chamado Um bolo no céu. É do Gianni Rodari, um escritor italiano que eu gosto muito e que já morreu. O livro conta a história de um objeto não identificado que apareceu no céu de um bairro de Roma causando a maior confusão na cidade. Uma história muito engraçada! Os adultos pensaram que fosse um disco voador e que os extraterrestres preparavam uma invasão à Terra. Chamaram até o exército para se defender da ameaça. As crianças tinham certeza que era, mesmo, um bolo gigante. A notícia se espalhou e uma multidão de crianças veio correndo de todos os bairros de Roma para experimentar o delicioso bolo gigante que caiu do céu.

Gostei tanto da história que me deu vontade de dizer isso para editora que publicou esse livro. Queria agradecer, comentar, sei lá, conversar com eles. Procurei no livro o endereço e o telefone da editora. Ela se chamava Biruta, Editora Biruta. Achei muito engraçado o nome dela. Depois descobri que biruta é também um instrumento que mostra a direção dos ventos e orienta os aviões e helicópteros. Um dia liguei lá e eles foram muito legais. Quiseram saber o que eu achei desse e de outros livros que eu li.

Eles perguntaram quais eram as minhas “preferências” – que tipo de histórias eu gostava mais de ler. Perguntaram sobre a minha escola, minha família, se eu gostava de brincar, também. E eu fui respondendo todas as perguntas. No final me convidaram para visitar a editora. Um dia eu fui à Editora Biruta e até conheci um escritor de verdade, mas esse é assunto para outro post. O que eu preciso explicar, mesmo, é o que eu estou fazendo aqui neste blog.

Quando o pessoal da Editora Biruta soube que eu gostava muito de ler e de contar as histórias que eu lia, eles me perguntaram para quem eu contava essas histórias. Eu disse que contava para os meus amigos, meus colegas de escola, para minha família… Eles me perguntaram se eu não queria “ampliar o meu público”. E eu perguntei: como assim?

E eles responderam: poderíamos ver uma forma de mais pessoas ouvirem suas histórias. Eu pensei, pensei e respondi: eu ia adorar! Daí, o assessor de imprensa da editora teve uma ideia: vou criar um blog para o Leitor, digo o Heitor, ou melhor o Le contar suas histórias. Você topa, Le? E eu topei!

Então, a partir de hoje, eu vou contar aqui as histórias dos livros que eu ler, sem contar o final, é claro, para não atrapalhar a surpresa. E se você tiver alguma sugestão, um comentário sobre as minhas histórias, ou quiser falar sobre um livro que leu, ou mesmo trocar ideias comigo, eu vou gostar muito!

Compartilhe:
  • Facebook
  • Twitter