Nosso clube de leitura
Querem saber? Eu não estou mais feliz com o nosso clube de leitura. Nove alunos da escola comentaram e os comentários estão lá no post anterior. Gostei muito do que esses alunos escreveram. Eles viram coisas na história que eu não tinha visto. Eu também vi que eles gostaram de ler o livro, de participar do clube e também gostaram do meu blog. Mas eu esperava mais, estava tão animado, achando que todos iam gostar como eu estava gostando. Mais de trinta alunos leram esse livro e só nove comentaram. Será que os outros não querem mais participar do clube e não gostaram de ler e escrever sobre o livro. Estava combinado que todos que leram esse livro iam comentar… Sei lá, fico pensando em tudo isso e fico muito triste. O pessoal da Sintaxe fala para eu ter paciência, que a professora tem mais o que fazer e que ela disse que todos os alunos estão muito animados, gostando de participar do clube e que vão colocar mais comentários. Mas por que não colocam logo, então?
O Salão vem à São Bernardo
Existe um ditado bem famoso que diz o seguinte: “Se Maomé não vai à montanha a montanha vem a Maomé” e foi o que aconteceu comigo nesses dias. O pessoal da Sintaxe vive me falando do Salão da FNLIJ, eles dizem que o salão é isso, que o salão é aquilo e que junta um monte de escritores e ilustradores bacanas, lançando livros e conversando com o público. Esse salão acontece todo ano na cidade do Rio de Janeiro e é promovido pela FNLIJ, que eu já falei dela aqui no blog e que quer dizer Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.
Eu sempre quis ir ao Salão da FNLIJ no Rio de Janeiro, mas nunca consegui, nunca me levaram. Não é que neste ano o Salão veio aqui pra perto, em São Bernardo e eu pude ir! A prefeitura da cidade fez parceira com a FNLIJ e promoveu a 1ª FELIT – Feira Literária de São Bernardo do Campo. Disseram que essa feira foi igualzinha ao Salão. Como eu nunca fui ao Salão, não posso dizer nada, só posso dizer que a FELIT foi bem legal e hoje eu vou falar um pouco do que eu vi e dos escritores e ilustradores que eu encontrei por lá. Mas mesmo tendo ido à FELIT, que dizem que foi igual, ainda tenho muita vontade de conhecer o Salão, quero ver como é esse lugar de que falam tanto. Também quero aproveitar para conhecer duas montanhas que ficaram por lá e não vieram até Maomé: o Pão de Açúcar e o Corcovado.
O pessoal da Sintaxe foi à FELIT para trabalhar e eu fui junto, passear. Logo que chegamos à feira, eu vi uma autora que eu conheci na Bienal: – Aquela não é a Luciana Savaget? – Sim é a Luciana, vamos lá conversar com ela, Heitor. Cumprimentamos a Luciana com dois beijinhos – no Rio eles beijam duas vezes, é engraçado – mas ela tinha um compromisso naquela hora e depois eu não a vi mais, nem conversamos, que pena! Vou procurar um livro dela para eu ler e contar aqui no blog. De lá fomos encontrar a Miriam Portela, ela estava lançando um livro chamado Só se você prometer e ia conversar com os alunos das escolas. Tinha um monte de alunos das escolas municipais passeando pela feira e conversando com os escritores e os ilustradores. A Miriam está participando do nosso clube de leitura com o livro Bullying – Vamos sair dessa?. Eu disse para ela que a “EMEF Itaim A” já está programando um debate na escola, pra quando a gente for ler o livro dela para o clube de leitura. Eu ganhei o livro novo da Miriam, já li, gostei e logo vou contar aqui no blog. Depois fomos encontrar o Jorge Miguel Marinho, ele também estava lançando um livro e ia conversar com os alunos. O novo livro dele tem um nome engraçado: A ideia que se esquecia. É uma história bem legal, de uma ideia que vai sendo esquecida. Depois eu vou contar essa historia aqui, também. O Jorge Miguel foi o primeiro escritor de verdade que eu conheci depois que eu comecei a fazer o blog. Ele disse que está gostando muito do meu blog e que tem umas ideias pra me dar. Vou mandar um e-mail para o Jorge, para ele não se esquecer das minhas ideias, ou melhor, das ideias dele.
Conheci outra escritora do Rio de Janeiro, a Ieda de Oliveira, ela conhece o pessoal da Sintaxe e eles conversaram um pouco. Ela me disse que já tinha lido o meu blog, me deu um exemplar de um livro que estava lançando, O leão e o macaco, já li, gostei e vou falar dele no próximo post. Conheci o André Neves, mas nem deu tempo de conversar com ele. Eu sei que ele tem muito livro bacana. Vou procurar algum para eu ler. Encontrei a Rosinha, ela é ilustradora e agora também está escrevendo. A Rosinha é de Recife e até já deixou comentário aqui no blog. Eu já fui a um lançamento dela aqui em São Paulo, nesse dia ela lançou três livros de literatura de cordel e eu contei aqui. A Rosinha me disse que tem mais três livros novos. Essa Rosinha é danada, como diz minha tia, só lança de três em três! Conheci o Jô Oliveira, ele é ilustrador. A Rosinha e o Jô falaram sobre desenhos e ilustração de livros. Eles disseram que desenham desde criança e nunca pararam, e hoje, desenhar é o trabalho deles. Legal, não é? Encontrei a Socorro Acioli, ela é de Fortaleza e falou de um livro dela, escrito em versos de cordel e que tem uma história bem engraçada. O nome do livro é Inventário de Segredos. A história conta os segredos dos habitantes de uma cidade do interior do Ceará. Tem cada segredo! A Socorro também vai participar do nosso clube de leitura com o livro A Bailarina Fantasma.
Conheci o Luiz Antonio Aguiar. Eu já falei de um livro dele aqui e ele até já deixou comentário no blog. Eu vi o Luiz Antonio falando para os alunos de uma escola. Ele disse que adora ser escritor e que para escrever é preciso ler muito. Ele disse que às vezes demora anos para terminar um livro, “o livro fica cozinhando dentro da gente”, e em outras vezes ele sai rapidinho. Encontrei também a Anna Claudia Ramos. Conheci a Anna Claudia na Bienal e encontrei com ela na FLIP. Eu disse pra ela que queria falar de um livro dela no meu blog e pedi para ela me indicar algum. Ela me deu o primeiro livro que ela escreveu, que se chama Pra onde vão os dias que passam?, e fez uma dedicatória muito bonita. Parece ser uma história bem bacana. Vou ler e depois vou contar aqui. O pessoal da Sintaxe me apresentou para a Nilma Lacerda. Eles disseram que ela tem um livro que conta uma história “emocionante”. Eles falaram que eu tenho que ler esse livro e que eu vou gostar. O nome do livro é Pena de Ganso e eles vão me dar de presente. Oba! Também assisti a uma palestra da Nilma. Ela disse que ler e escrever são atividades solitárias. Ela tem razão! Acho que é por isso que eu sempre falo pro meu amigo Lipe ler o livro que eu estou lendo pra gente fazer a nossa roda de conversa.
Conheci o Caio Riter, ele é de Porto Alegre. Eu já falei de um livro dele aqui e ele também já deixou comentário no blog. Ele disse que os personagens dos livros dele sempre têm que ter algum sofrimento e contou como inventa suas histórias. Uma vez ele ouviu uma frase de um aluno “rebelde”, que disse para os pais que o adotaram: “Eu sou assim, porque vocês mudaram a minha história.” Ele gostou tanto dessa frase, que escreveu um livro a partir dela: O rapaz que não era de Liverpool. Ganhei o livro e peguei um autógrafo dele, vou ler e depois vou contar aqui. Encontrei o Marciano Vasques, ele acompanha o meu blog desde o começo, mas eu ainda não o conhecia pessoalmente. Ele estava lançando um livro de versos bem bacana chamado Algazarra das Letras. As letras dos versos do Marciano mudam de lugar e sai cada coisa engraçada. Ele também escreveu um livro sobre a Tatiana Belinky. Ele conhece a Tatiana e vai me apresentar. Oba! Quero muito conversar com ela. Outro que estava lançando um livro de versos é o Almir Correia. Ele é de Curitiba e veio lançar o Enrola bola, língua e vitrola. O Almir também vai participar do nosso clube de leitura. Vamos ler um livro dele chamado O menino com monstros nos dedos. Ele disse que essa história vai virar animação de cinema. Quando a gente for falar desse livro, vou perguntar mais coisas para o Almir.
Então foi isso… Vi mais gente, os ilustradores Maurício Veneza e Ciça Fittipaldi, os escritores Ilan Brenman e Flávia Côrtes, e muito mais, mas não deu tempo de conversar com todo mundo. Fica pra próxima.
Oi, Heitor. Como vai?
Quero dizer que também estive na FELIT e ouvi o Daniel Mundurucu. Ele é uma pessoa muito bacana e junto com outros colegas ditos “índios” falaram com a gente de uma maneira muito honesta. O assunto abordado foi referente a questão indígena, a alfabetização e o decorrente registro de suas culturas como forma de defesa desses povos. Adorei.
Abraços,
Valéria.
Caro querido, Foi motivo de alegria encontrá-lo na FELIT. E o Heitor está se tornando um emblemático personagem transbordando de carisma.
João, o meu abraço amigo, e vamos em frente.
Marciano Vasques
Que legal, Valéria! Eu não vi o Daniel Mundurucu. O dia que eu fui, ele não estava lá. Uma vez eu ouvi ele falando e gostei muito.
Obrigado, Marciano. O João também agradece e diz que ficou “muito feliz em encontrá-lo na FELIT”.
Que lindo este post, Heitor! é uma festa ver tantos escritores queridos comentados num mesmo espaço. Muito bacana! Gostei demais! Você é um grande apoiador da nossa LIJ. Admiro-o muito por isto. Parabéns! Abração
Obrigado, mesmo, Eloí! Estou muito feliz com tudo isso.
Querido Heitor!
Aqui quem fala é a professora Rose, entendo a sua chateação e lamento, é uma pena que estejamos tão distante e que você não consiga perceber os resultados do clube de leitura aqui na escola, e por azar eu estou com conjutivite desde dia 12/08 (sexta-feira) e por se tratar de uma doença contagiosa estou em licença médica até domingo dia 21, o que atrapalhou as postagens, porém uma professora amiga minha Márcia, gentilmente se colocou a disposição para levar os alunos para postarem os comentários na sala de informática.E quanto a ter mais o que “fazer”, não é bem assim, este clube de leitura é muito importante e significativo para mim e para os alunos da E.M.E.F Itaim A, porém por uma questão de organização da prefeitura sou obrigada a obedecer o calendário e todas as demandas que veem da prefeitura , por exemplo reuniões de pais , parada pedagógica… que aconteceram agora nas primeiras semanas de aulas de agosto e como só tenho uma aula por semana em cada turma tento fazer “milagres” para que tudo dê certo! Peço então um pouquinho de paciência ao seu lindo e doce coração juvenil! Beijos com carinho Prof. Rose
Oi, professora. Desculpa! Tomei a maior dura do pessoal da Sintaxe por ficar “expondo os meus dramas”, como eles falaram, mas acho que foi melhor assim. Eu disse o que estava sentindo, você teve a chance de se explicar e o nosso clube continua melhor do que nunca. Vi os outros comentários, adorei e estou feliz de novo.
meu nome é sarah,estudo na escola emef itaim A.o livro o cachecol é muito legal, as histórias são completamente diferentes e eu acho que como a vó vê a cidade é realmente assim cheio de barulho e etc….
e também mesmo as luzes brilhantes a noite como a neta.
bjs!!!!