Os contos de enigma dos alunos da Luiz Gatti
Semana passada recebi um e-mail da professora Luciana, que sempre me anima a escrever no blog.
Oi, Heitor, tudo bem?
Meus alunos hoje perguntaram se eu já havia lhe enviado os contos de enigma, que eles criaram, para você ler. Prometi que enviaria o mais rápido possível. Como promessa é dívida, então, seguem, para você dar uma olhada. Se não quiser publicar no blog, não tem problema, manda uma mensagem, pelo e-mail, que eu encaminho para eles. Ok?
Claro que vou publicar, professora – respondi para ela. Além do mais, os contos ficaram ótimos!
Hoje, começo a publicar os contos de enigma, dos alunos da escola Luiz Gatti, de Belo Horizonte, os novos colaboradores do blog. Inspirados pela leitura de “Os dançarinos”, história de Sherlock Holmes, contada pelo Dr. John H. Watson e escrita por Sir Arthur Conan Doyle, eles escreveram, a pedido da professora Luciana, seus próprios contos de enigma. São sete contos, ao todo, vou publicar, aos poucos, hoje e nos próximos dias.
Minhas novas aventuras
Mas antes de começar a mostrar os contos, quero justificar, mais uma vez, as minhas faltas. Tenho andado distante daqui, isso não quer dizer que não esteja lendo e escrevendo, continuo cumprindo as minhas obrigações escolares, estudando, lendo os livros da escola, e outros, que pego emprestado na biblioteca e compro nas livrarias ou nos sebos. Não tenho falado das minhas leituras, aqui no blog, um pouco, por falta de tempo, mas também, por falta de animo. Estou numa fase que, não sei se o que tenho pra falar, dos livros que leio, interessaria a vocês. Também estou desanimado com a situação política do país, mas esse é assunto para outra oportunidade. Minha mãe já me disse que estou em crise, que é próprio da idade, mas que vai passar. Enquanto não passa, continuo no meu canto, mas se, por acaso, aparecer outra proposta de clube de leitura, como esse que faço com a professora Luciana, largo tudo e topo na hora. Para fazer clubes de leitura, eu estou sempre animado, podem me chamar, que eu arrumo um tempo!
Também tenho me ocupado de outro projeto, estou escrevendo uma história, continuação de “Os meninos da biblioteca”, que espero acabar antes do final do ano. Entre as coisas que acontecem nessa história, eu e a minha turma estamos procurando um livro que sumiu, ainda não sabemos direito, se ele foi roubado ou perdido, mas já descobrimos, que passou por um sebo, seguimos o seu rastro e talvez eu tenha que fazer uma longa viagem, para tentar recuperar esse livro perdido. Se a viagem acontecer, mesmo, quero contar aqui no blog, de onde eu estiver, um pouco dessa nossa nova aventura. Só um pouco, pois a história completa, vou guardar para contar no próximo livro. Aguardem!
Agora, os contos
Hoje, apresento os dois primeiros contos de enigma, dos meus novos colaboradores, os alunos do 8º ano, da Luiz Gatti. No primeiro, “O Cofre”, a dupla Samara Alejandra e Gabriela Fernandes, do 8º ano D, recriam uma história de Sherlock Holmes e tentam desvendar um crime de roubo, seguido de morte. Será que conseguirão? Ja o segundo, ”O assassinato da professora”, foi escrito pela dupla Gabriela Alencar e Maria Amélia, também do 8º ano D, e conta a história de uma professora que aparece morta, assassinada e estirada, no chão da escola. Quem teria matado essa professora tão querida? As alunas dessa escola Samara, Gabriela, Maria Amélia e Gabi vão investigar o crime.
O cofre
Samara Alejandra e Gabriela Fernandes, 8ºD
Em Paris…
– Não tem mais casos interessantes para nós aqui em Paris, Dr. Watson.
– Não mesmo, mas sinto que logo logo vamos resolver outro enigma.
– Assim espero.
Uma visita chegou.
– Olá, Holmes e Dr. Watson, vim aqui relatar algo estranho que aconteceu na noite de ontem.
– Sente-se.
– Obrigada. Sou esposa de Hector Jasmin, bom, ontem à noite eu e meu marido estávamos dormindo até que ouvimos um barulho estranho no escritório de Hector, pensamos que seria um barulho de animal ou algo do tipo. Ao amanhecer, Hector chegou em seu escritório e viu que alguém tentou abrir o seu cofre mas não conseguiu. Queria que você fosse até a mansão investigar.
-Interessante. Sim, iremos.
… Ao chegarem na mansão …
Os detetives investigaram mas não encontraram nada, só o cofre danificado, pois o ladrão tentou abrir. E os detetives voltaram para casa…
…No outro dia…Na mansão
TOC TOC TOC
-Olá, primo, quanto tempo?
-Olá, estou com saudades Hector, como vai a vida?
-Bem, mas ando preocupado, tem alguém tentando roubar o dinheiro que tem em meu cofre.
-Nossa, que situação.
-Mas o que o ladrão não sabe e que a senha fica de baixo do tapete rsrsrsrs. Mas só te conto isso pois é um amigo de confiança
– Claro, pode ficar tranquilo, seu segredo está seguro. Opa, já deu minha hora tenho que voltar para o trabalho. Depois eu volto.
– Ate mais…
– Posso ajudar Sr. Hector? Perguntou o inspetor Varley.
– No momento não, obrigado.
– Licença.
– Hector vamos ao escritório resolver as contas da casa? Disse a esposa.
– Vamos claro.
Quando eles chegam lá, o inspetor Varley estava limpando o cofre e empurrando para ver se estava aberto com muita força.
– O que você está fazendo, posso saber?
– Estava averiguando se o cofre estava mesmo fechado, licença.
– Suspeito bem suspeito.
Sra. Lisia e Hector foram dormir e Hector ouviu o mesmo barulho da noite passada e resolveu descer com seu revolver. Mas, quando chegou no escritório, o ladrão abriu o cofre e pegou o dinheiro, atirou em Hector e saiu pela janela.
De manhã, Lisia acorda e vai ao escritório vê seu marido morto, entra em desespero e liga para Holmes e conta que viu Hector morto em seu escritório e o cofre aberto sem nada lá dentro.
…Holmes e Watson chega a mansão…
– Olá, Lisia, viemos o mais rápido possível. Disse Holmes.
– Olá, tudo bem?
– Obrigada. Não, nada bem. Hector morreu.
– Dr Holmes, eu vi o crime sendo feito, um homem de máscara no rosto saindo pela janela com todo o dinheiro, mais o Hector já estava morto, infelizmente.
– Bom, acho que o caso já está quase solucionado.
– Mas antes de acusar, vamos investigar o escritório, licença.
… Um tempo depois …
– Então, quem é o culpado, Sr Holmes? O inspetor Varley?
– Não, Lisia fique tranquila, ele virá aqui sem que precisemos chama-lo.
– Exatamente.
– Mas quando ele chegar você estará aqui?
TOC TOC TOC
Holmes diz baixo para abrir a porta, quem entra é o primo de Hector, o Breno Marques, Holmes coloca a arma na cabeça de Breno Marques, Dr Watson prende suas mãos. Holmes diz: você e o culpado pela morte de Hector e por roubar o cofre.
-Você não pode me acusar assim.
– Posso e devo. Quando cheguei aqui, depois do assassinato de Hector, a senha do cofre não estava debaixo do tapete e só você sabia disso. Sua máscara caiu próxima à casa com seu nome escrito nela.
– Chame a polícia, Varley.
O caso foi solucionado, o dinheiro voltou para a Sra Lisia.
Breno Marques foi preso, condenado a vinte anos de cadeia.
Sherlock Holmes e Dr John Watson voltaram para casa felizes, pois resolveram o mistério.
O assassinato da professora
Gabriela Alencar e Maria Amélia, 8ºD
Nossa história começa com quatro alunas: Samara, Gabriela, Maria Amélia e Gabi. Era um dia normal na escola até que ouve-se um grito. As quatro meninas foram correndo para lá e quando chegaram, lá estava uma professora morta no chão. Elas ficaram aterrorizadas, mas mesmo assim começaram a investigar.
Elas começaram indo na sala das câmeras e entrevistaram o segurança, mas ele apenas falou que durante o ocorrido sentiu um cheiro forte e desmaiou. Depois elas foram entrevistar o diretor, ele falou que nunca a machucaria pois ela era sua noiva e que na hora do crime ele estava corrigindo as provas. A Gabi aproveitou o momento e perguntou sobre sua nota, ela foi bem, eu acho. Elas perguntaram para todos da escola e por último para o zelador que disse que na hora estava lavando a escada do pátio, quando se virou algo caiu do seu bolso, era um papel.
Então, elas juntaram tudo que sabiam e pensaram, e pensaram, e pensaram até que descobriram quem tinha sido o assassino. Elas falaram que tinha sido o diretor, pois ela o estava traindo e ele teria o motivo certo para matá-la. Mas ele nem sabia da traição. Então elas se desculparam e foram embora. Novamente elas ficaram pensando, e pensando, e pensando e pensando. Então, elas perguntaram uma coisa para as faxineiras, no mesmo instante da resposta, elas descobriram quem era o culpado. Elas chamaram o diretor, ligaram para a polícia e falaram que o zelador era o assassino.
Durante o crime, o zelador disse que estava lavando a escada do pátio que fica ao lado da sala da professora, aquele papel que caiu do seu bolso era o horário dos professores, então ele saberia a hora e o lugar certo de agir e ele tinha um motivo para o crime, ele ficou enfurecido quando soube que a professora iria se casar com o diretor, pois era com o zelador que a professora traía o diretor. Ele a matou porque sabia que ela iria largá-lo. Para ninguém saber quem era o culpado, ele usou um produto químico para fazer o segurança desmaiar para que ele pudesse desligar as câmeras.
E foi assim que terminou a nossa história com o assassino na cadeia e mais um crime resolvido por Gabriela, Samara, Gabi e Eu.
oi Heitor
acabamos de ler os contos , e gostamos muito dos textos que até estava difícil escolher um melhor , mas nos achamos que o de ” Em Paris” ficou excelente que foi o da Samara e da Gabriela F essas lindezas .
tchau Heitor .