Os três últimos contos

Os contos de enigma dos alunos da Luiz Gatti

Hoje publico os três últimos contos de enigma, resultado do clube de leitura que fiz, sob a coordenação da professora Luciana, com os alunos do 8º ano, da Escola Municipal Luiz Gatti, de Belo Horizonte. Inspirados pela leitura de “Os dançarinos”, história de Sherlock Holmes, contada pelo Dr. John H. Watson e escrita por Sir Arthur Conan Doyle, eles escreveram, a pedido da professora, os seus próprios contos de enigma.

Post internacional

Mas antes de apresentar os contos, quero contar a última novidade. Como disse no primeiro post dessa série, estou ocupado com outro projeto, escrevendo uma história mais longa, continuação de “Os meninos da biblioteca”, que pretendo terminar antes do final deste ano. Como disse lá, também, nessa história, entre outras aventuras, eu e a minha turma estamos atrás de um livro que sumiu, seguimos o seu rastro e descobrimos que, depois de dar muitas voltas, ele foi parar em outro país. Quando já tinha desistido de contar essa história – nunca que iria conseguir viajar para tão longe, só para encontrar um livro – e começava a procurar outra história, surgiu a oportunidade de fazer essa viagem. Embarco, hoje e o meu próximo post, vou escrever de lá. Será um post internacional!

Agora, vamos aos contos

No primeiro conto “Amigo ou Inimigo?” , escrito pelo Fred, Max e o narrador dessa história tentam desvendar um assassinato e descobrir qual seria a motivação do crime. Será que Max, que é um detetive muito procurado, conseguirá desvendar mais esse mistério? No segundo “A morte de Joyce”, escrito por Gláucia Gomes e Geovana Raissa, duas detetives investigam um assassinato e desconfiam do filho da vítima. Teria, mesmo, o filho, assassinado a própria mãe? Já no terceiro conto, escrito por Laura Menks e Laís, a história começa numa festa, passa por uma briga de namorados e acaba em tragédia.

Amigo ou Inimigo?

Fred

Fred 8ºD

Em um prédio, há três meses, ocorreu um assassinato em que a vítima era reconhecida por Joel e parecia morar com Caio, que diz ser um amigo íntimo de Joel. Um policial ficou sabendo do ocorrido e foi chamado para investigar o caso. Sem saber, os policiais não chegaram a uma conclusão do suspeito, mesmo sabendo que seu vizinho não era muito amigo de um deles. Eu e Max, que era um detetive muito procurado naquela época, também fomos chamados para investigar o caso. No local havia várias pistas, mas não pudemos observar o corpo de Joel, pois iria passar por exames, para saber mais do que estava acontecendo. Nas pistas, Max encontrou um pano úmido com um cheiro muito forte de remédios que só eram usados por pessoa com dificuldade para dormir, e uma passagem de avião, rasgada ao meio que parecia ser para outro estado. Depois de observarmos as pistas, não descobrimos nada, e Max ficou atento, por muito tempo, dentro do quarto em que Joel dormia. 

No dia seguinte, eu e Max voltamos ao local do crime para interrogarmos algumas pessoas. No total, três pessoas foram interrogadas e só uma falou que tinha ouvido um escândalo em uma noite, vindo do prédio em que havia ocorrido o assassinato. Com essas pistas, Max interrogou Caio, que negou tudo o que Max tinha lhe perguntado sobre o assassinato de Joel. Assim se passou mais um dia de dúvidas sobre o ocorrido. 

De manhã, enquanto eu e Max estávamos dormindo, recebemos uma ligação urgente, que mais uma pessoa havia morrido no prédio. Nós dois saímos o mais rápido possível para vermos o corpo da outra vítima, que havia falecido. E, para a nossa surpresa, era o vizinho que havia falado que não gostava de um deles (Joel ou Caio). Imediatamente, quando Max viu o corpo e de quem era, logo foi à delegacia para mandarem prender Caio. Mas os policiais o perguntaram o motivo de prendê-lo. Max tirou um pano úmido que estava nos dois assassinatos.

No júri, estavam presentes Caio, eu e Max. Caio como acusado, eu e Max como investigadores dos assassinatos. Quando o júri chama Max para explicar o crime e o porquê de Caio ser o assassino, explica que Caio já estava há muito tempo planejando em assassinar o vizinho, mas quando Joel soube, tentou fugir para outro estado, Caio ficou com medo de que ele contasse para a polícia e resolveu matá-lo para esconder o verdadeiro crime. Com o relato, o júri acabou o caso e no dia seguinte Caio foi condenado e preso pelos assassinatos. Nos exames relatou morte por quantidade de remédios em Joel e no vizinho. Assim, por um instante, pensamos ter acabado o enigma, mais o porquê do vizinho não gostar de um deles acho que nunca saberemos !!!!!

A morte de Joyce

Gláucia Gomes e Geovana Raissa 8ºC

Já era fim de expediente! O silêncio da sala é quebrado pelo som do telefone! Por alguns segundos o cansaço de mais uma noite acordada me faz hesitar em atendê-lo. Enfim o retiro do gancho e uma jovem se identifica como Helena Ferrary! A primogênita de uma das famílias mais ricas da cidade relata o provável homicídio de sua mãe.

Chegando ao local, acompanhada de minha parceira Geovana, ouvimos atentamente o relato de Helena, analisamos o ambiente que sua mãe havia falecido. Não fugiram de nossos olhos os pedaços do vidro da janela caídos do lado de fora da casa, então perguntamos a Helena o que havia acontecido e ouvimos o seu relato:

– Na madrugada passada, me sentindo indisposta, levantei para ir à cozinha tomar água e resolvi ir ao quarto da minha mãe, ver como ela estava. Encontrei-a com um dos braços caído para fora da cama, sua pele estava fria e pálida e seus olhos vidrados e sem pulsação. Chamei-a mais de uma vez e ela não me respondeu.

Neste momento, vimos fortes sentimentos aparecerem em seu rosto! Ela enxugou suas lágrimas e disse:

– Ricardo chamou a ambulância e os médicos confirmaram a notícia, nossa mãe havia falecido… os médicos disseram que a causa da morte foi o medicamento que havia na seringa. Então minha assistente anotou em seu caderno e disse:

– Mas foi ela que tomou todos esses remédios?

Ela respondeu rapidamente:

– Não, os médicos constataram uma grande dosagem de vários remédios diferentes que ela costumava tomar. Um deles disse também que poderia ser um assassinato.

Perguntei:

– Quais foram aplicados em sua mãe?

Triste, Ricardo respondeu:

– Os médicos falaram que foram drogas sintéticas.

 Minha assistente falou:

– Hmmm… Muito suspeito detetive Gláucia, realmente pode ser um assassinato.

Helena e Ricardo se olharam, e naquele momento ele estava branco e nervoso, então eu perguntei:

– Alguém  de sua família estuda medicina?

Helena ficou em silêncio, mas Ricardo respondeu:

– Sim, eu estudo medicina, mas o que isso tem a ver?

– Por enquanto nada, estou apenas juntando os fatos.

Ricardo suspirou…Então eu continuei a dizer: 

– Eu posso olhar a casa?

– Claro que sim. – Helena disse.

Fomos para o quarto de Joyce e começamos a analisar detalhes.

– Vocês ouviram barulhos estranhos ou algo parecido?

– Não – Disse Helena.

E Ricardo confirmou balançando a cabeça. Eu e minha assistente vimos rastros de sapatos no chão, peguei minha lupa no bolso e segui os rastros, onde deu no quarto ao lado.

– De quem é esse quarto? E de quem é essa bota? Minha assistente perguntou.

Ricardo engoliu seco e levantou o dedo, dizendo:

– Esse quarto é meu, e a bota também. Mas faz meses que não uso essa bota, e nem sei o que ela faz aqui.

– Vamos para o quarto do crime, detetive – Disse minha assistente.
Eu olhei embaixo da cama e vi que lá havia uma bolsa, peguei e disse:

– De quem é essa bolsa? Ficaram em silêncio então falei mais alto:

– De quem é essa bolsa?

Eles persistiam em não responder, então eu falei brutalmente:

– Se vocês não responderem de quem é essa bolsa, irão para a delegacia!

– Essa bolsa é de Ricardo – Disse Helena, não querendo se envolver.

– Sim ela é minha, mas ela estava em meu quarto – Disse Ricardo

– Igual a sua bota? – Falou minha assistente.

Ricardo abaixou a cabeça. Eu abri a bolsa, onde havia uma seringa usada e do lado uma ampola quebrada, ele disse:

– Detetive, você não está pensando que…

A detetive o interrompeu dizendo:

– Existem várias provas de que você é o culpado!

– Não detetive … Não fui eu!

Fechei a cara e disse bem alto e em bons tons: “Você está preso!”

Helena, comovida, disse;

– Não, meu irmão não seria capaz de matar nossa própria mãe!

Peguei as algemas e enquanto o prendia, assustado e se debatendo gritava que não era o culpado. Enquanto o conduzia até a porta, ordenei que Helena  abrisse, momento em que, desesperada pela cena e motivada pelo remorso, a irmã de Ricardo confessa toda sua trama:

– Meu irmão não seria capaz de matar nossa própria mãe, EU A MATEI.

Facada Mortal

Laura Menks e Laís

Laura Menks e Laís 8ºA

Nessa noite eu, Maycon, Jéssica, Pedro e Flávia faremos uma festa surpresa para Pâmela.

A festa estava ótima! E a noite parecia boa. Só faltava a Pamela chegar para cantarmos os parabéns.

Quando ela chegou com o Maycon vimos que estava tudo bem com ela e que, como sempre, estava linda!

Depois dos parabéns, o clima ficou um pouco tenso, a Pâmela e o Maycon brigaram, isso era comum entre eles, mas essa briga, em particular, estava sendo pior.

Depois da briga, o Maycon resolveu ir embora (ainda bem, não aguentava mais a discussão). A festa continuou com o clima estranho e a Pâmela ficou quieta sem falar nada com ninguém, resolvi então conversar com ela.

– Oi Pamela! Está gostando da festa? Ela olhou para mim com os olhos lacrimejando.

– Não enche, Richard! Eu sei que você e os outros ouviram nossa briga!

– Sim, você tem razão, nós ouvimos a briga de vocês, mas ele foi um babaca com você!

– Não. A culpa foi minha!

Até parece! A culpa nunca é da Pâmela, é sempre o Maycon que erra e ela fica se sentindo culpada.

– Mesmo assim,  aproveita um pouco a festa, conversa com a galera! Se anima! Estamos aqui por você.

Depois do que eu disse, ela parecia tentar ficar feliz, mas falhava, miseravelmente.

– Depois desse dia eles brigaram de novo certo Richard? Perguntou Cecile.

– Sim detetive, e dessa vez foi bem crítica, e aí eles terminaram o namoro.

Eu estava sem palavras, quase não conseguia contar a história direito.

– E cada dia que se passava ela ficava mais triste e deprimida… Nem parecia mais a mesma. Foi aí que eu fiz de tudo para animá-la: tomamos sorvete juntos, fomos ao cinema, passeamos no zoológico… E nesse meio tempo, começamos a nos aproximar mais e ver que tínhamos várias coisas em comum e começamos a namorar, foi tudo bem rápido… O Maycon não sabia nada sobre a gente, ela o havia bloqueado nas redes sociais, até que esses dias para trás ele nos viu de mãos dadas no parque, olhou bem nos nossos olhos e foi embora bem rápido. Um tempo depois, estávamos na minha casa e víamos vultos passar pela janela, eu falava que não era nada, mesmo assim ela e eu ficávamos com medo, mas nunca achamos necessário ligar para a polícia. Um tempo depois que começamos a namorar, Flávia e Pâmela brigaram, eu não sei o porquê, só sei que depois disso elas não se falaram mais. No dia da morte dela eu fui ao mercado e quando voltei ela estava ferida no chão com uma faca perto do peito. A primeira coisa que eu fiz foi ligar para a emergência e ficar ao lado dela, depois que desliguei o telefone ela tentou murmurar algo como “Fo… Fo… FOI… E… El…E…” Foi só isso que eu consegui entender. Depois disso ela ficou fraca e não resistiu…

– Ou seja, morreu. – Disse Theo.

– Infelizmente sim, detetive.

– Seu depoimento foi muito importante para a investigação, senhor Richard. Assim que tivermos alguma pista entraremos em contato. Agora vamos detetive Theo.

UMA SEMANA DEPOIS

-A não! A campainha tocando justo em um sábado de manhã! Olho no olho mágico e… MEU DEUS! Finalmente!

-Cecile, Theo! Entrem, alguma pista?

Eles só olharam para a minha cara e disseram:

– Já temos possíveis suspeitos…

– Nos acompanhem por favor.

– Mas… Quem são?

– Você verá.

Fiquei tenso o caminho inteiro, ninguém falava nada e foi bem constrangedor. Depois de uns 10 minutos, chegamos a uma delegacia. Lá, eles me levaram para uma sala e dentro dela estavam Flávia, Jéssica e Maycon, todos pareciam tensos e ninguém falava nada. E assim Theo começou a falar:

– Achamos que um de vocês foi quem matou Pâmela.

– Como assim? Falaram todos em coro.

– Deixe-me explicar.

– Primeiro você, Richard, conseguimos o vídeo da câmera de segurança do mercado que estava, realmente você estava lá quando Pâmela foi morta. Maycon, conseguimos falar com o dono do bar em que você alegou estar, ele confirmou tudo. Jéssica, conversamos com a companhia aérea e eles confirmaram que você havia pegado um avião um dia antes e voltaria após dois dias. Mas e você Flávia? Não achamos nada que provasse sua inocência, mesmo você alegando estar em casa na hora do crime.

Fiquei confuso e perguntei:

– Eu era um suspeito?

Todos me ignoraram e Cecile disse:

– Pegamos o vídeo da câmera de segurança da casa de Pâmela e vimos uma pessoa estranha entrar na casa e sair por volta de 20 minutos depois.

– Vocês são idiotas, eu estava de capuz. Quer dizer… Essa pessoa devia estar de capuz… Hehe…

– Flávia, você está presa. Tem direito a um advogado. Tudo o que você falar pode ser usado contra você, então sugiro ficar calada.

– NÃOOO…

Nós ficamos na sala até o advogado dela chegar e ela por fim começar a falar.

– Bom… Eu só fiz isso tudo por causa dela! Falou Flávia.

Eu estava com um pouco de medo, e curioso também. Como alguém teria coragem de matar Pâmela?

– O que te motivou a cometer o crime? Perguntou Cecile.

– Nós éramos melhores amigas…  Trabalhávamos no mesmo lugar… Até que surgiu uma promoção na empresa e uma de nós iriamos ocupar a tal vaga…Ela sabia que eu estava precisando de dinheiro, mesmo assim queria que a vaga fosse dela… Eu iria apenas conversar com ela quando fui até a casa dela… Tentar explicar minha situação… Mas discutimos mais ainda.

A Pamela não havia me falado nada sobre essa vaga de emprego.

– E, durante a briga, eu vi a faca e não aguentei… Mas me arrependo de tudo isso.

– Vai se arrepender, mais ainda, na cadeia. Podem levá-la.

 

    

 

 

Mais dois contos de enigma

Os contos de Enigma dos alunos da Luiz Gatti

Conforme prometi, hoje publico mais dois contos de enigma, dos alunos do 8º ano, da Escola Municipal Luiz Gatti, de Belo Horizonte, os novos colaboradores do blog. Os contos são resultado do nosso clube de leitura. Inspirados pela leitura de “Os dançarinos”, história de Sherlock Holmes, contada pelo Dr. John H. Watson e escrita por Sir Arthur Conan Doyle, eles escreveram, a pedido da professora Luciana, seus próprios contos de enigma.

No primeiro conto de hoje “O sumiço de Mia”, de Ludmila Stefane, duas amigas, Mia e Barbara, tentam reatar a amizade em um passeio no parque. Será que vai dar certo? Já no segundo, “A carta secreta”, Júlia Vieira conta a história de Agnes, que procura um detetive para desvendar o mistério, que fez com que sua melhor amiga, se distanciasse dela.

O sumiço de Mia

Ludmila Stefane 8ºA

Ludmila Stefane 8ºA

Era pra ser um dia normal mas tudo mudou com a ligação que Mia recebeu.

Ela estava bem, mas depois da ligação, Mia ficou triste. Então resolvi perguntar quem era, mas ela não disse muita coisa, falou que era uma amiga e não tocou mais no assunto. Mais tarde ela falou que iria sair, pois tinha passado a manhã inteira no quarto e depois de meia-hora, ela saiu. Não a vi mais o dia inteiro e Mia só reapareceu à noite, triste e pálida. Então fiquei preocupada e sentei-me do seu lado para conversar sobre o que estava havendo com ela, pois já fazia tempo que não via minha irmã assim, como no dia em que mamãe morreu, há 3 anos. Quando entrei no quarto de Mia, ela estava deitada em sua cama, chorando. Pedi a ela pra me contar o que aconteceu porque eu fiquei preocupada com ela. Ela me falou que tinha brigado com Bárbara, sua melhor amiga e que tinha saído para encontrá-la, mas que preferia não conversar com ela…

2 semanas depois …

Bárbara e Mia se entenderam e decidiram marcar um passeio em grupo: Caio, George, Mia, Gabi e Bárbara foram em um parque. Todos aproveitaram, foram em todos os brinquedos do parque, comeram pipoca, algodão doce etc. Bárbara e Mia se aproximaram mais. George e Gabi aproveitaram pra se conhecer melhor e Caio quis ir mais algumas vezes nos brinquedos. Ficaram mais algumas horas no parque, mas na hora de ir embora algo terrível aconteceu. Mia sumiu, Bárbara me ligou desesperada falando que Mia sumiu, fiquei desesperada e pedi Bárbara para me passar o endereço do parque. Chegando lá, procuramos em todos os lugares até que…

– Você está bem, quer continuar? perguntou o detetive.

– Sim, estou bem quero continuar sim. Respondi chorando e continuei.

Quando perguntei a Bárbara onde foi a última vez que viu Mia, ela falou que tinha sido na fila  do algodão-doce.

Então fui olhar se ela ainda estava lá por perto foi quando vi uma lixeira perto de uma árvore no fim do parque então assustei, lá estava Mia atrás da lixeira, morta .

– Você desconfia de alguém, detetive ?

– Humm talvez.

– Quem?

– A melhor amiga de Mia, pelo que estou vendo ela é a que passou mais tempo com Mia.

– Humm sim.

-Você poderia chama-la?

– Sim, claro!

Bárbara chegou contou tudo que sabia do momento que chegaram até o momento do sumiço, mas Bárbara teria falado a mesma coisa que o detetive sabia?

– Então detetive? Eu e Bárbara perguntamos.

– Irei olhar as câmeras de segurança e também irei conversa com a Gabi e os meninos.

– Quer que os chame, detetive?

– Não, irei ver primeiro as câmeras segurança.

– OK

No parque ,o detetive olhou na câmera e viu que era uma pessoa que usava um capuz preto que matou Mia, mas como não tinha nenhuma prova concreta, o detetive teve um plano, que precisaria de mim. Ele falou que eu poderia ser a culpada da morte de Mia mas como na câmera de segurança tinha afirmado que eu não estava lá eu não era considerada uma suspeita.

O plano …

O detetive me pediu pra que chamasse Gabi ,Caio ,George  e Bárbara. Eu falei coisas que fizessem que eles se emocionassem se algum deles fosse o culpado iria confessar.

Fiz o que o detetive pediu falei que estava muito triste que seria impossível viver sem ela minha irmã Mia, que sem ela minha vida não seria a mesma coisa. Confesso que achei que não daria certo ,mas fiquei impressionada. Caio falou que tinha matado Mia porque tinha discutido com ela.

– Porque você fez isso? Você acabou com a vida da minha irmã! Falei ainda chorando

– Por conta da nossa discussão, eu empurrei ela e ela caiu e desmaiou, achei que ela não estava morta, entrei em desespero  e peguei uma faca que estava em minha bolsa e a matei.

Nesse momento, o detetive chegou e prendeu Caio. Ele ficou desesperado e gritando:

“me perdoa, por favor não foi de propósito”

A Carta Secreta

Julia Vieira 8ºA

Júlia Vieira 8ºA

– Olá, detetive, meu nome é Agnes, tenho 29 anos e tinha uma amiga que conheci há 15 anos atrás, tinha 9 anos quando a conheci, já faz 5 anos que não a vejo, que não falo com ela, e algo a separou de mim, pois éramos melhores amigas e agora ela não quer mais me ver ou até mesmo, me ouvir. Chamei o senhor para que descubra o porquê, se for possível, é claro.

– Olá, Agnes, boa tarde, meu nome é Armando, tudo bom?

– Não muito, pois estou com isso na cabeça e não paro de pensar nisso.

– Olha, vou te ajudar, mas preciso de mais detalhes

– Obrigada. Ela trabalha no mesmo lugar que eu, na ADIDAS.

– Ela tem alguma amiga no trabalho?

– Sim, e por sinal elas são muito amigas.

  Agnes, hoje vou lá no seu trabalho e irei fingir que não te conheço, ok?

– Ok!

Chegando lá…

– Olá, boa tarde meninas, queria saber quanto é esse tênis cinza?

– Olá boa tarde, pode me acompanhar por favor. Disse Taís.

– Agnes, toma, anda e não deixe a Taís ver. Disse Maitê.

2 horas depois…

  Senhor, Armando, que bom que te achei, a Maitê me deu essa carta:

                                                  PFMAA   ISAT  +

– Posso levar pra casa, para estudar?

– Sim, pode!

15 dias depois outra carta:

                                                   + ISAT   TMA

– Agnes, você precisa fugir com a Maitê, ela está sendo ameaçada!

– Como? Por quem?

– Veja a explicação: PFMAA ISAT´+ =Por  Favor Me  Ajuda A TAÍS +=morte. Agora, rápido. Olham vou enrolar a Taís e você foge com ela para esse endereço, para esse número, com essa chave e me aguarde…

Chegando lá…

-Olá, ééé Taís? – perguntou Armando.

– Isso, boa tarde, posso te ajudar?

– Sim, eu gostei muito daquele tênis cinza, você lembra? Tem ele de outra cor?

– Sim, temos vinho, azul, preto, branco. Quer dar uma olhada?

– Sim, por favor.

Enquanto isso…

– Maitê, rápido vem!

– Aonde?

– Não me faz perguntas agora, anda vem!

– Tá, calma vou pegar minhas coisas!

– Não, anda vamos, não temos tempo…

Chegando lá…

– Onde é isso? Onde estamos? É sua casa?

– Não sei, meu detetive me entregou essa chave e esse endereço.

– Mana, isso e um golpe vamos para um aeroporto por favor, lá eu te explico o que tá acontecendo!

Chegando lá…

– Ela estava me ameaçando e o seu “detetive” estava junto com ela, a Taís matou a minha irmã e foi presa por um bom tempo e ela voltou para me matar…

– Meu Deus…mais o que meu advogado tem a ver com isso?

– Eu escutei eles conversando no telefone e ela deu um bom dinheiro pra ele ajudar a matar nós duas para ninguém ficar sabendo e finalizar o serviço. Mas agora vamos esquecer isso e nos divertir pois estamos indo para os EUA e eles nunca irão nos encontrar…

 

Contos de enigma

Os contos de enigma dos alunos da Luiz Gatti

Semana passada recebi um e-mail da professora Luciana, que sempre me anima a escrever no blog.

Oi, Heitor, tudo bem?

Meus alunos hoje perguntaram se eu já havia lhe enviado os contos de enigma, que eles criaram, para você ler. Prometi que enviaria o mais rápido possível. Como promessa é dívida, então, seguem, para você dar uma olhada. Se não quiser publicar no blog, não tem problema, manda uma mensagem, pelo e-mail, que eu encaminho para eles. Ok?

Claro que vou publicar, professora – respondi para ela. Além do mais, os contos ficaram ótimos!

221B Baker Street

Hoje, começo a publicar os contos de enigma, dos alunos da escola Luiz Gatti, de Belo Horizonte, os novos colaboradores do blog. Inspirados pela leitura de “Os dançarinos”, história de Sherlock Holmes, contada pelo Dr. John H. Watson e escrita por Sir Arthur Conan Doyle, eles escreveram, a pedido da professora Luciana, seus próprios contos de enigma. São sete contos, ao todo, vou publicar, aos poucos, hoje e nos próximos dias.

Minhas novas aventuras

Mas antes de começar a mostrar os contos, quero justificar, mais uma vez, as minhas faltas. Tenho andado distante daqui, isso não quer dizer que não esteja lendo e escrevendo, continuo cumprindo as minhas obrigações escolares, estudando, lendo os livros da escola, e outros, que pego emprestado na biblioteca e compro nas livrarias ou nos sebos. Não tenho falado das minhas leituras, aqui no blog, um pouco, por falta de tempo, mas também, por falta de animo. Estou numa fase que, não sei se o que tenho pra falar, dos livros que leio, interessaria a vocês. Também estou desanimado com a situação política do país, mas esse é assunto para outra oportunidade. Minha mãe já me disse que estou em crise, que é próprio da idade, mas que vai passar. Enquanto não passa, continuo no meu canto, mas se, por acaso, aparecer outra proposta de clube de leitura, como esse que faço com a professora Luciana, largo tudo e topo na hora. Para fazer clubes de leitura, eu estou sempre animado, podem me chamar, que eu arrumo um tempo!

84 Charing Cross Road

Também tenho me ocupado de outro projeto, estou escrevendo uma história, continuação de “Os meninos da biblioteca”, que espero acabar antes do final do ano. Entre as coisas que acontecem nessa história, eu e a minha turma estamos procurando um livro que sumiu, ainda não sabemos direito, se ele foi roubado ou perdido, mas já descobrimos, que passou por um sebo, seguimos o seu rastro e talvez eu tenha que fazer uma longa viagem, para tentar recuperar esse livro perdido. Se a viagem acontecer, mesmo, quero contar aqui no blog, de onde eu estiver, um pouco dessa nossa nova aventura. Só um pouco, pois a história completa, vou guardar para contar no próximo livro. Aguardem!

Agora, os contos

Hoje, apresento os dois primeiros contos de enigma, dos meus novos colaboradores, os alunos do 8º ano, da Luiz Gatti. No primeiro, “O Cofre”, a dupla Samara Alejandra e Gabriela Fernandes, do 8º ano D, recriam uma história de Sherlock Holmes e tentam desvendar um crime de roubo, seguido de morte. Será que conseguirão? Ja o segundo, ”O assassinato da professora”, foi escrito pela dupla Gabriela Alencar e Maria Amélia, também do 8º ano D, e conta a história de uma professora que aparece morta, assassinada e estirada, no chão da escola. Quem teria matado essa professora tão querida?  As alunas dessa escola Samara, Gabriela, Maria Amélia e Gabi vão investigar o crime.   

O cofre

Samara Alejandra e Gabriela Fernandes, 8ºD

 

Samara Alejandra e Gabriela Fernandes

Em Paris…

– Não tem mais casos interessantes para nós aqui em Paris, Dr. Watson.

– Não mesmo, mas sinto que logo logo vamos resolver outro enigma.

– Assim espero.

Uma visita chegou.

– Olá, Holmes e Dr. Watson, vim aqui relatar algo estranho que aconteceu na noite de ontem.

– Sente-se.

– Obrigada. Sou esposa de Hector Jasmin, bom, ontem à noite eu e meu marido estávamos dormindo até que ouvimos um barulho estranho no escritório de Hector, pensamos que seria um barulho de animal ou algo do tipo. Ao amanhecer, Hector chegou em seu escritório e viu que alguém tentou abrir o seu cofre mas não conseguiu. Queria que você fosse até a mansão investigar.

-Interessante. Sim, iremos.

… Ao chegarem na mansão …

Os detetives investigaram mas não encontraram nada, só o cofre danificado, pois o ladrão tentou abrir. E os detetives voltaram para casa…

…No outro dia…Na mansão

             TOC TOC TOC

-Olá, primo, quanto tempo?

-Olá, estou com saudades Hector, como vai a vida?

-Bem, mas ando preocupado, tem alguém tentando roubar o dinheiro que tem em meu cofre.

-Nossa, que situação.

-Mas o que o ladrão não sabe e que a senha fica de baixo do tapete rsrsrsrs. Mas só te conto isso pois é um amigo de confiança

– Claro, pode ficar tranquilo, seu segredo está seguro. Opa, já deu minha hora tenho que voltar para o trabalho. Depois eu volto.

– Ate mais…

– Posso ajudar Sr. Hector? Perguntou o inspetor Varley.

– No momento não, obrigado.

– Licença.

– Hector vamos ao escritório resolver as contas da casa? Disse a esposa.

– Vamos claro.

Quando eles chegam lá, o inspetor Varley estava limpando o cofre e empurrando para ver se estava aberto com muita força.

– O que você está fazendo, posso saber?

– Estava averiguando se o cofre estava mesmo fechado, licença.

– Suspeito bem suspeito.

Sra. Lisia e Hector foram dormir e Hector ouviu o mesmo barulho da noite passada e resolveu descer com seu revolver. Mas, quando chegou no escritório, o ladrão abriu o cofre e pegou o dinheiro, atirou em Hector e saiu pela janela.

De manhã, Lisia acorda e vai ao escritório vê seu marido morto, entra em desespero e liga para Holmes e conta que viu Hector morto em seu escritório e o cofre aberto sem nada lá dentro.

…Holmes e Watson chega a mansão…

– Olá, Lisia, viemos o mais rápido possível. Disse Holmes.

– Olá, tudo bem?

– Obrigada. Não, nada bem. Hector morreu.

– Dr Holmes, eu vi o crime sendo feito, um homem de máscara no rosto saindo pela janela com todo o dinheiro, mais o Hector já estava morto, infelizmente.

– Bom, acho que o caso já está quase solucionado.

– Mas antes de acusar, vamos investigar o escritório, licença.

… Um tempo depois …

– Então, quem é o culpado, Sr Holmes? O inspetor Varley?

– Não, Lisia fique tranquila, ele virá aqui sem que precisemos chama-lo.

– Exatamente.

– Mas quando ele chegar você estará aqui?

                          TOC TOC TOC

Holmes diz baixo para abrir a porta, quem entra é o primo de Hector, o Breno Marques, Holmes coloca a arma na cabeça de Breno Marques, Dr Watson prende suas mãos. Holmes diz: você e o culpado pela morte de Hector e por roubar o cofre.

-Você não pode me acusar assim.

– Posso e devo. Quando cheguei aqui, depois do assassinato de Hector, a senha do cofre não estava debaixo do tapete e só você sabia disso. Sua máscara caiu próxima à casa com seu nome escrito nela.

– Chame a polícia, Varley.

O caso foi solucionado, o dinheiro voltou para a Sra Lisia.

Breno Marques foi preso, condenado a vinte anos de cadeia. 

Sherlock Holmes e Dr John Watson voltaram para  casa felizes, pois resolveram o mistério.

 

O assassinato da professora

Gabriela Alencar e Maria Amélia, 8ºD

Gabriela Alencar e Maria Amélia

Nossa história começa com quatro alunas: Samara, Gabriela, Maria Amélia e Gabi. Era um dia normal na escola até que ouve-se um grito. As quatro meninas foram correndo para lá e quando chegaram, lá estava uma professora morta no chão. Elas ficaram aterrorizadas, mas mesmo assim começaram a investigar.

Elas começaram indo na sala das câmeras e entrevistaram o segurança, mas ele apenas falou que durante o ocorrido sentiu um cheiro forte e desmaiou. Depois elas foram entrevistar o diretor, ele falou que nunca a machucaria pois ela era sua noiva e que na hora do crime ele estava corrigindo as provas. A Gabi aproveitou o momento e perguntou sobre sua nota, ela foi bem, eu acho. Elas perguntaram para todos da escola e por último para o zelador que disse que na hora estava lavando a escada do pátio, quando se virou algo caiu do seu bolso, era um papel.

Então, elas juntaram tudo que sabiam e pensaram, e pensaram, e pensaram até que descobriram quem tinha sido o assassino. Elas falaram que tinha sido o diretor, pois ela o estava traindo e ele teria o motivo certo para matá-la. Mas ele nem sabia da traição. Então elas se desculparam e foram embora. Novamente elas ficaram pensando, e pensando, e pensando e pensando. Então, elas perguntaram uma coisa para as faxineiras, no mesmo instante da resposta, elas descobriram quem era o culpado. Elas chamaram o diretor, ligaram para a polícia e falaram que o zelador era o assassino.

Durante o crime, o zelador disse que estava lavando a escada do pátio que fica ao lado da sala da professora, aquele papel que caiu do seu bolso era o horário dos professores, então ele saberia a hora e o lugar certo de agir e ele tinha um motivo para o crime, ele ficou enfurecido quando soube que a professora iria se casar com o diretor, pois era com o zelador que a professora traía o diretor. Ele a matou porque sabia que ela iria largá-lo. Para ninguém saber quem era o culpado, ele usou um produto químico para fazer o segurança desmaiar para que ele pudesse desligar as câmeras.

 E foi assim que terminou a nossa história com o assassino na cadeia e mais um crime resolvido por Gabriela, Samara, Gabi e Eu.

Na terça-feira tem mais!