Casa Azul do Marciano, Salão da FNLIJ e minha luta política

Hoje vou falar de um livro de um escritor bem legal que eu conheci no ano passado, na FELIT; também vou falar um pouquinho do Salão da FNLIJ, que começa na semana que vem e contar uma NOVIDADE;
e ainda vou dar uma notícia muito boa sobre minha luta política.

Quando comecei a fazer este blog, o pessoal da Sintaxe me passou o e-mail de alguns escritores e outros amigos deles, e eu mandei mensagem pra todos, me apresentando e apresentando o blog do Le-Heitor. Recebi a resposta de muitos deles dizendo que o meu blog era muito legal e que eu escrevia muito bem. Isso me animou a continuar escrevendo e fazendo este blog. Depois a Sintaxe assumiu a divulgação e só eles passaram a mandar os e-mails, mas eu continuei a receber muitas mensagens dos amigos da Sintaxe, que com o tempo passaram a ser meus amigos, também.

Conheci pessoalmente alguns na Bienal, outros na FLIP, outros na FELIT e ainda fui ao lançamento de alguns, aqui em São Paulo. O escritor que eu vou falar do livro dele, hoje, foi um dos primeiros a me mandar uma mensagem, e sempre envia e-mails me elogiando. Outro dia ele disse que eu estou me “tornando o leitor número 1 do Brasil”. Sei que foi exagero dele, mas eu gostei! Demorei para conhecê-lo pessoalmente, nos dias que eu fui à Bienal, ele não estava lá, só fui encontrá-lo na FELIT.

Conversamos bastante e eu fiquei sabendo muita coisa dele. Soube que ele fez uma entrevista com a Tatiana Belinky e escreveu um livro sobre ela. Eu já tenho esse livro, li e gostei muito, mas vou deixar para falar dele depois. Hoje eu vou falar de outro livro desse escritor, um livro que ele me mandou de presente e chegou aqui em casa pelo correio. O nome do livro é Uma aventura na casa azul, foi ilustrado pela Lúcia Hiratsuka, que também é minha amiga (estou cheio de amigos!) – eu já falei da Lúcia e de um livro dela aqui no blog -, e foi escrito pelo meu amigo escritor, o Marciano Vasques.

A história do livro Uma aventura na casa azul, escrito por Marciano Vasques, ilustrado por Lúcia Hiratsuka e publicado pela Editora Cortez, tem apresentação da Tatiana Belinky e começa com um bilhete bem misterioso, que a Vera Márcia encontrou dobrado em seu caderno: Encontre-me hoje em frente à casa azul às 19 horas. Assinado: Alguém que te ama. Assim que leu o bilhete, Vera Márcia deu uma gargalhada e em seguida ficou séria e pensativa. Depois ficou curiosa: Quem teria deixado o bilhete em seu caderno de matemática? Logo no da matéria que ela mais precisava estudar?

Depois ela começou a “viajar” e pensar nas lições de matemática, que não sabia e tinha que aprender. “Se fosse pelo menos divertido!” Mas logo voltou a pensar no bilhete misterioso: “Encontrar alguém em frente à casa azul às 19 horas?” “Quem poderá ter mandado o bilhete?” “O Everton?” Pensou, pensou e concluiu que, com certeza, não foi o Everton que escreveu o bilhete. Então abriu o seu diário e começou a olhar nome por nome. Primeiro o dos meninos, ela estava torcendo para que um deles tivesse escrito o bilhete. Douglas, Iago, Fernando, Maurício, esses eram todos bagunceiros e não escreveriam esse bilhete.

Continuou vendo outros nomes e relendo o seu diário, releu os poemas deixados pelos seus amigos, papel de chiclete colado nas páginas, frases escritas e nada de achar um suspeito, o seu apaixonado secreto. Este é só um pequeno resumo do começo dessa história. A história continua e a gente fica querendo descobrir os mistérios dela. Vera Márcia ainda vai viver muitas aventuras e no final vai desvendar o mistério da casa azul e conversar com a sua moradora ilustre. Gostei muito da casa azul, vou pedir para o Marciano me levar lá, também.

Marciano Vasques é escritor e professor. Nasceu em Santos (SP), passou a infância lendo gibis e virou um apaixonado por HQ e histórias de mistérios. Já adulto conheceu a Literatura Infantil e começou a escrever para o leitor pequeno (que ele considera um grande leitor). Gostou tanto da experiência que até decidiu estudar Literatura Infantil e Juvenil. Além de escrever gosta muito de ler. Já possui mais de quinze livros publicados, entre eles Uma dúzia e meia de bichinhos, Espantalhos, Rufina e Encontro com Tatiana Belinky. Também escreve crônicas para alguns jornais e sempre é convidado pelas escolas para realizar oficinas com os alunos e também com os professores.

Lúcia Hiratsuka é ilustradora e escritora. Nasceu em Duartina, interior de São Paulo. Quando criança, costumava riscar o chão do quintal com muitos desenhos, sonhando um dia trabalhar com isso. Veio para São Paulo com 16 anos, estudou e depois de se formar em Artes Plásticas, passou a se dedicar a Literatura Infantil e Juvenil. Estudou os livros de imagem no Japão onde também expôs seus trabalhos. Voltando ao Brasil lançou livros recontando os contos populares do Japão, que ouvia na infância, contados pela avó. Escreveu e ilustrou Os livros de Sayuri, Festa no céu Festa no mar, Histórias de Mukashi, Contos da montanha, entre outros.

14º Salão da FNLIJ no Rio – Eu vou!

No ano passado fiz um post sobre a FELIT, uma feira de livros que aconteceu aqui perto, na cidade de São Bernardo do Campo (http://blogdoleheitor.sintaxe.com.br/?p=1577). Nesse post eu falei de um ditado antigo, que diz que “se Maomé não vai à montanha, a montanha vem a Maomé”. Eu me lembrei desse ditado, pois sempre quis ir ao Salão da FNLIJ, uma feira de livros que acontece todo ano na cidade do Rio de Janeiro e é organizada pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). No ano passado a FNLIJ promoveu a FELIT em São Bernardo e eu pude ir.

Muita gente falou que a FELIT foi igualzinha ao Salão do Rio de Janeiro. Como eu ainda não fui ao Salão, não posso dizer nada. O pessoal da Sintaxe disse que foi parecida, mas não foi igual: “Também juntou um monte de escritores e ilustradores bacanas, lançando livros e conversando com o público, como no Salão, mas o Salão da FNLIJ é diferente, tem um clima especial e além do mais, acontece na cidade do Rio de Janeiro, que é outra história”. E eles ainda me provocaram:

– Você precisa conhecer, Heitor. Neste ano nós vamos… Começa na próxima quarta-feira, dia 18. Quer ir com a gente?
– Claro que eu quero, mas não sei se os meus pais vão deixar.
– Nós vamos conversar com os seus pais…

Eles conversaram, e os meus pais me deixaram ir.
Não sou Maomé, mas desta vez sou eu quem vai à montanha: Na semana que vem vou conhecer o Salão da FNLIJ e o Rio de Janeiro!

Notícias da minha luta política

Vereador quer revogar a lei da prefeitura

No post anterior falei da passeata e no outro contei que a prefeitura desistiu de vender o terreno do meu bairro, onde fica a minha biblioteca, o teatro, duas escolas, uma creche, dois serviços de saúde e a APAE. Mas a prefeitura só desistiu porque não ia dar tempo de fazer a licitação e vender ainda neste ano. Ela disse que vai deixar tudo pronto para o próximo prefeito continuar o seu projeto no ano que vem. Por isso temos que continuar lutando, convencendo os conselheiros do Condephaat a votar pelo tombamento do quarteirão e “procurar outras estratégias de luta”.

O vereador Eliseu Gabriel, que está do nosso lado desde o início do movimento, já deu entrada em um projeto de lei na Câmara para pedir a revogação da lei da Prefeitura, que foi aprovada pela maioria dos vereadores em junho do ano passado e que permite a venda do nosso quarteirão. Ele disse que “esse pedido foi criado, pois enquanto essa lei estiver em vigor, o perigo é eminente”. Depois vou falar com o pessoal do movimento pra saber quando esse projeto será votado. Acho que temos ir à Câmara pra convencer alguns vereadores a ficar do nosso lado, desta vez.

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  1. Parabéns, Marciano!
    Estou curioso para ler o seu livro Uma aventura na casa azul, que deve ser bem bacana.
    Forte Abraço, meu Amigo!
    Nelson Albissú

  2. Marciano, esse comentário foi pra você!
    Obrigado, Nelson, por ter visitado o meu blog. E leia o livro Uma aventura na casa azul, que é bem bacana, mesmo.

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